Escleroterapia

A escleroterapia é um procedimento médico utilizado para tratar vasinhos de forma segura, precisa e minimamente invasiva.
A técnica consiste na aplicação de substâncias específicas dentro dos vasos comprometidos, provocando seu fechamento e posterior absorção pelo organismo. Com isso, a circulação sanguínea é naturalmente redirecionada para veias saudáveis, melhorando a estética e reduzindo sintomas relacionados à insuficiência venosa.

Mais do que um recurso estético, a escleroterapia é também uma forma de prevenir complicações vasculares e melhorar a qualidade de vida.

O que é a escleroterapia?

Na prática, a escleroterapia promove a eliminação seletiva de veias doentes ou esteticamente indesejadas. Para isso, podem ser utilizadas soluções esclerosantes (como glicose hipertônica ou polidocanol em forma de espuma), que causam uma reação local.

Após o procedimento, a veia tratada entra em processo de fechamento. O resultado é a redução ou desaparecimento visível dos vasos, além de melhora de sintomas como dor, peso nas pernas, inchaço e câimbras noturnas.

Quando a escleroterapia é indicada?

A indicação é feita por um cirurgião vascular após avaliação clínica e, se necessário, exames complementares como o ultrassom Doppler.

A escleroterapia pode ser recomendada em casos de:

  • Vasinhos superficiais (telangiectasias);
  • Microvarizes e varizes de pequeno calibre;
  • Varizes que causam sintomas, como dor, queimação ou inchaço;
  • Desconforto estético com vasos visíveis.

Tipos de escleroterapia

Existem diferentes métodos de escleroterapia. A escolha depende do calibre, profundidade e localização dos vasos, bem como das características individuais do paciente.

Escleroterapia com glicose

A escleroterapia com glicose hipertônica utiliza soluções concentradas de glicose ( o principal esclerosante é a Glicose a75%) injetadas diretamente no vaso. Possui alta eficácia e baixo risco de manchas ou reações alérgicas. Outras concentrações de glicose (50% ou 67,5%) também podem ser utilizadas. 
O contato da glicose com a parede da veia provoca uma reação inflamatória controlada, levando à fibrose e ao fechamento do vaso.

  • Indicação: vasos finos, com até 2 mm de diâmetro.
  • Vantagens: baixo risco de alergia e excelente segurança em peles claras.
  • Atenção: não indicada para pessoas com alergia ao produto.

Escleroterapia com espuma

Nesse método, a substância esclerosante (geralmente polidocanol) é misturada com ar para formar uma espuma densa.
Ao ser injetada, a espuma entra em contato direto com a parede interna da veia, provocando seu colabamento e fechamento.

  • Indicação: vasos de até 4 mm e algumas varizes maiores, inclusive safenas, em casos selecionados;
  • Vantagens: alta eficácia, especialmente para vasos mais calibrosos;
  • Atenção: não indicada para pessoas com alergia ao produto.

Como se preparar para a escleroterapia

Uma boa preparação contribui para a eficácia e segurança do tratamento. Entre as recomendações estão:

  • Informar ao médico sobre alergias conhecidas;
  • Relatar uso de anticoagulantes (varfarina, rivaroxabana, heparina), pois aumentam o risco de sangramento;
  • Informar sobre doenças pré-existentes, como problemas cardíacos ou histórico de trombose;
  • Comunicar gravidez ou suspeita (no caso de mulheres);
  • Evitar depilação ou aplicação de cremes na área tratada no dia anterior e no dia do procedimento;
  • Realizar ultrassom Doppler e levar os resultados no dia da sessão, quando solicitado.

Como é feita a escleroterapia

O procedimento é ambulatorial, rápido (em média 30 minutos) e não exige anestesia geral.

  • Com glicose ou espuma: o médico insere uma agulha fina no vaso e injeta a solução esclerosante. É comum sentir leve queimação ou ardor no momento da aplicação.
 

O número de sessões varia conforme o caso:

  • Pequenos vasos podem exigir apenas 1 sessão;
  • Casos mais extensos ou com vasos calibrosos podem requerer diversas aplicações.

Cuidados após a escleroterapia

O pós-procedimento é simples, mas alguns cuidados são fundamentais:

  • Usar meia de compressão durante o dia durante 3 dias (ou conforme indicação);
  • Evitar exposição solar direta na área tratada por pelo menos 2 semanas;
  • Suspender atividades físicas intensas após a aplicação;
  • Não depilar a região nas primeiras 24 horas;
  • Hidratar a pele regularmente;
  • Seguir todas as orientações médicas.

 

Mesmo com bons resultados, a escleroterapia não impede o surgimento de novas varizes. Por isso, a manutenção com hábitos saudáveis é essencial.

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Possíveis efeitos colaterais

A escleroterapia é considerada segura, mas como todo procedimento médico, pode apresentar efeitos temporários:

  • Ardência no local da aplicação;
  • Vermelhidão;
  • Manchas escuras na pele;
  • Hematomas leves;
  • Inchaço discreto;
  • Reações alérgicas (raras).

Em casos muito raros, pode ocorrer trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que exigem atendimento médico imediato.

Quais as contraindicações?

A escleroterapia não deve ser realizada em:

  • Gravidez ou amamentação;
  • Pacientes com infecção local;
  • História recente de trombose ou embolia pulmonar;
  • Alergia conhecida às substâncias utilizadas;
  • Insuficiência arterial grave.

Como evitar que as varizes voltem

Após a escleroterapia, é possível adotar medidas que reduzem o risco de novos vasos aparecerem:

  • Manter o peso corporal adequado;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Utilizar meias de compressão conforme orientação médica;
  • Elevar as pernas por alguns minutos ao longo do dia;
  • Evitar permanecer longos períodos sentado ou em pé;
  • Não fumar;
  • Consultar o médico antes de iniciar anticoncepcionais hormonais.

Escleroterapia em São Paulo com a Dra. Elisabeth Yano

A Dra. Elisabeth Yano, cirurgiã vascular e angiologista, é especialista em tratamentos minimamente invasivos para varizes e vasinhos, oferecendo técnicas modernas e protocolos individualizados para cada paciente.

No consultório, localizado em São Paulo, Av. Ibirapuera, 2907 – Moema, próximo ao Shopping Ibirapuera, a escleroterapia é realizada com equipamentos de alta tecnologia, ambiente seguro e abordagem acolhedora, priorizando resultados estéticos e a saúde vascular.

Agende sua consulta e descubra qual tipo de escleroterapia é mais indicado para o seu caso.

Perguntas frequentes

O desconforto é geralmente leve e temporário.

Não. O vaso tratado desaparece gradualmente, e o resultado final pode ser visto em até 4 semanas.

Varia de acordo com a quantidade e calibre dos vasos. Apenas a avaliação médica pode determinar.

Os vasos tratados não voltam, mas novos podem aparecer, especialmente se houver predisposição genética ou fatores de risco não controlados.

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Foto de Dra. Elisabeth M. Yano

Dra. Elisabeth M. Yano

Médica - CRM-SP 148446 -
Especialidade: Cirurgia vascular - RQE Nº: 50325 (Áreas de atuação: Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular - RQE Nº: 503251)

Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, a Dra. Elisabeth M. Yano especializou-se em Cirurgia Vascular e Endovascular no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Título de especialista pela AMB e membro da SBACV, atua em Cirurgia Vascular, Endovascular e Ecografia Vascular, unindo tecnologia e atendimento humanizado para oferecer o melhor cuidado aos pacientes.

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